segunda-feira, 18 de julho de 2016

HISTORIA DAS REDES SOCIAIS

ORKUT

Criado em 19 de janeiro de 2004, pelo engenheiro turco Orkut Büyükkokten, o Orkut, que levou o nome de seu criador, é um dos sites de relacionamento mais famosos no Brasil e no mundo. Orkut Büyükkokten criou o projeto independente do Orkut para o Google, que passou a incorporar diretamente ao seu serviço de contas em 2005.
O Orkut é um site de relacionamentos onde cada pessoa possui um perfil, essa pode adicionar amigos, conhecidos, etc, e assim construir sua rede social virtual. Essa á a idéia principal do Orkut, mas, além disso, o site dispõe de várias ferramentas que o tornam tão atrativo.
Os usuários podem mandar mensagens, depoimentos, classificar o nível de amizade e até paquerar através das ferramentas do site. De outro lado, existem as comunidades em que os usuários se identificam e entram, juntamente com os fóruns onde as pessoas expressam suas opiniões.
Além de tudo isso, recentemente o Orkut tem disponibilizado mais opções ainda, como a possibilidade de saber quem acessou seu perfil, fazer enquetes e adicionar vídeos do site Youtube ao seu perfil.
O site tem cerca de 52 milhões de usuários cadastrados e o Brasil é o país com maior número de usuários, seguido dos Estados Unidos e Índia. Cerca de 55 %, ou seja, 29 milhões de usuários do Orkut são brasileiros.
No ano de 2007, o Google, que antes afirmava que não ganhava lucro diretamente com o site, começou a exibir anúncios e transformar o Orkut em algo lucrativo para a empresa. Outro fato interessante é que em 16 de janeiro de 2007, pela primeira vez na história do site, uma comunidade foi vendida. Trata-se da comunidade “Eu amo Floripa”, que foi adquirida pela empresa RBS. Para divulgar um festival de verão na cidade, a empresa pagou 2 mil reais na “compra” da comunidade.
Os problemas do Orkut giram em torno não do site em si, mas dos usuários mal-intencionados. Perfis falsos (fakes), comunidades polêmicas e difamatórias, conteúdos pedófilos, preconceituosos, etc, são sérios problemas que surgiram.
Entretanto, muitas pessoas afirmam que o uso do Orkut é muito gratificante, pois permite encontrar amigos do passado, reencontrar pessoas, além de ampliar o círculo social.

Instagram!

oje o dia é dele. O Instagram, aplicativo queridinho de 10 entre 10 glamurettes, completa nesta terça-feira 5 anos. Criado em 6 de outubro de 2010, pelo americano Kevin Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger, a rede social contabilizava depois de dois meses de seu lançamento mais de 1 milhão de usuários. O sucesso cresceu exponencialmente e, hoje em dia, acumula mais de 400 milhões de usuários pelo mundo todo. Esse tanto de gente, em fotos, significa mais de 80 milhões de fotos postadas diariamente e cerca de 3,5 bilhões de curtidas por dia. Ufa! Mas acha que acabou? Glamurama voltou no tempo para criar uma timeline com informações e curiosidades sobre a rede social. Vem com a gente!

Twitter

 você sabe usar todas as ferramentas e marcações do Twitter, porém você conhece a história do microblog? Neste você entenderá todos os detalhes de como surgiu e em que pé está uma das grandes ferramentas da internet.
Desde os primórdios
Dois anos antes da fundação do Twitter, Evan Williams havia sido responsável pela criação do Blogger e, juntamente com Biz Stone, trabalhavam na gigante Google. Saíram de lá para formar a Odeo, uma empresa de podcasting que não trouxe resultados em sua área de atuação.
O Twitter foi fundado em março de2006 por Jack Dorsey, Evan Williams e Biz Stone como um projeto paralelo da Odeo. A ideia surgiu de Dorsey durante uma reunião de discussão de ideias (brainstorming) em que ele falava sobre um serviço de troca de status, como um SMS.
Chamado simplesmente de Status, o pré-Twitter tinha como conceito exatamente o envio de mensagens curtas através do celular, em que você receberia um twich (vibração, em tradução livre) no seu bolso quando um update era enviado.
Entretanto, a palavra não agradou, pois não mostrava exatamente o que era o serviço. Ao buscar nomes parecidos no dicionário, Dorsey e os outros encontraram a palavra twitter, que em inglês tem dois significados: “uma pequena explosão de informações inconsequentes” e “pios de pássaros”. Ambos combinavam perfeitamente com o conceito.
O primeiro protótipo do Twitter era usado internamente na Odeo, sendo lançado em escala pública e completa (também para computadores) em julho do mesmo ano. Em agosto, os três fundadores e outros membros da Odeo fundaram a Obvious Corporation, que incluía o domínio Twitter.com. O microblog tornou-se uma companhia separada em abril de 2007.
Rascunho de Jack   Dorsey sobre uma nova ferramenta de troca de status
Evolução
A explosão do Twitter aconteceu no mesmo ano em no South by Southewest (SXSW), um festival de música e filmes para novos talentos, que trouxe a tecnologia como foco através de conferências interativas. O festival atraiu muitos criadores e empresários do ramo tecnológico para mostrar suas ideias.
Neste ano especificamente, foram colocadas duas telas de 60 polegadas no principal local de encontro do evento, mostrando exclusivamente mensagens trocadas via Twitter. A ideia era que os usuários ficassem ligados no que acontecia durante o evento em tempo real, através da troca de mensagens curtas.
A propaganda e o sucesso durante o festival foi tão grande que o envio de mensagens diárias, que era em média 20 mil, chegou a 60 mil durante os dias de festa. Assim, os criadores do Twitter e a ferramenta receberam o prêmio Web Award, concedido pelos organizadores do SXSW, ao qual agradeceram em 140 caracteres.
Quartel-general do  Twitter, no quarto andar
140 caracteres? Que tortura!
Muita gente se pergunta o porquê do limite de 140 caracteres na hora de mandar mensagens pelo Twitter. Não, não é perseguição dos criadores!
A limitação de caracteres se dá exatamente pelo conceito inicial da ferramenta: mensagens SMS. Além disso, enviar mensagens curtas é o principal foco do serviço e principal difusor de sites encurtadores de URL, como o Bit.ly, Migre.me e outros.
Página do Twitter na web
Trending Topics
Uma das principais ferramentas do Twitter não foi lançada logo no começo. Os Trending Topics (ou tópicos da moda, em tradução livre) traz os assuntos mais discutidos no mundo do Twitter naquele momento.
A inserção de uma busca em tempo real de assuntos indexados no sistema se deu em abril de 2009, quando ao observar as marcações feitas pelos próprios usuários, a turma do site resolveu incorporar o que antes era um aplicativo em mais uma ferramenta própria através da compra da empresa responsável pelo mecanismo.
Até hoje em dia
Atualmente, o Twitter continua sem utilizar propaganda ou anúncios no site, o que pode ser algo um tanto quanto estranho, tendo em vista que nos tempos modernos nada se faz sem a garantia de um retorno.
Entretanto, estima-se que o valor do Twitter chegue a 1 bilhão de dólares, ou seja, nada mal para uma empresa que, teoricamente, não recebe dinheiro por seus serviços. Os mais de 1 milhão de usuários do microblog certamente agradecem a “falta” de mensagens comerciais.
Twitter e a logo que  representa a marca
Além disso, o Twitter não ficou parado no tempo. A cada dia surgem novas atualizações e novidades, como as listas de amigos e filtros de Trending Topics por países. O serviço não parou de evoluir e conta com usuários fiéis, que trocam diariamente cerca de três milhões de mensagens diariamente. Porém, nem tudo são flores no reino dos pássaros e baleias do Twitter.
Desaceleração
Com crescimento elevado nos primeiros meses de 2009, o Twitter parecia ir de vento em popa, com passarinhos voando para todos os lados. Entretanto, segundo estudo da HubSpot, a taxa de crescimento havia caído para 3,5% em outubro do ano passado.
O que se vê também é um crescimento de usuários fora dos Estados Unidos. O português, por exemplo, é a segunda maior língua utilizada no microblog, e o Brasil é o terceiro maior “tuitador” do mundo, atrás de EUA e Inglaterra.
Gráfico da HubSpot sobre o crrescimento e desaceleração do Twitter
Para os criadores da ferramenta, os números mostram que o usuário está utilizando-a com maior consciência e aproveitamento, ou seja, o uso do serviço está mais focado e melhorado. Entretanto, a queda na expansão preocupa, com uma taxa de crescimento muito baixa, de acordo com o blog especializado.  

Facebook


uma ideia de universitários, o Facebook completa 10 anos nesta terça-feira com mais de 1 bilhão de usuários e marcado como sinônimo de rede social de sucesso. Criado por Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Eduardo Saverin e Dustin Moskovitz, a rede social foi baseada no Facemash, idealizado por Zuckerberg em outubro de 2003 para que os estudantes de Harvard – onde ele cursava o segundo ano – pudessem escolher os amigos mais atraentes. 

Você sabia que as Redes Sociais existem desde a Pré-História?

É exatamente isso, as Redes Sociais não são nenhum fenômeno da modernidade, elas surgiram na pré-história há milhares e milhares de anos, com a necessidade de o homem se relacionar e manifestar em um meio social.
Recentemente o pesquisador Mark Sapwell apresentou provas de que nada disso é maluquice. Com ajuda de supercomputadores Mark analisou mais de 2.500 imagens rupestres retiradas de rochedos no nordeste da Rússia, e após muitos estudos concluiu que existem várias relações que comprovam que os hábitos e práticas dos homens das cavernas aos hábitos praticados hoje por usuários das redes sociais digitais iguais. 
Mark afirma que as paredes das cavernas funcionavam como uma espécie de rede comunicação e manifestação daquilo que acontecia no cotidiano e também sobre o que os outros homens “postavam” nas rochas através de desenhos. Identificando a semelhança dessas artes em outras desenhadas em épocas anteriores, Sapwell chegou a conclusão de que ao reproduzi-las, “compartilhá-las” aqueles homens estavam manifestando uma  apreciação da arte original, porque “curtiram”. Nós materiais apresentados ainda existiam outros desenhos complementares juntos as imagens principais, o que Mark comparou aos “comentários”, pois atribuíam uma transmissão de ideias daqueles que faziam parte daquele grupo, ou melhor, dizendo, rede social.

sábado, 16 de julho de 2016

Por que os Cães Uivam?

Cachorros tem suas manias próprias e quem tem um em casa certamente vai conseguir destacar pelo menos uma característica que seja única, que possa dizer ‘o meu cão faz isso’ e o de outro não faz. Entretanto, tem coisa que todo cachorro e que nos intriga, por que os cães uivam é um ótimo exemplo disso.
Por que os cães uivam? Não é de hoje, na verdade, esse é um comportamento bem comum desses nossos amiguinhos de quatro patas. O uivo é uma forma de comunicação a distância que os cães utilizam.
É bem comum achar que o uivo do cão é uma espécie de choro, portanto quando ele uiva é porque está sofrendo (há uma exceção da qual falaremos mais a frente). Outra teoria de senso comum é que o cão uiva quando vê a lua cheia, remontando aí aos parentes antepassados muito distantes, os lobos. Nada disso é verdade, o uivo do cão tem uma função e aqui você vai descobrir mais sobre isso.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

o atentado em Nice

Ao menos 77 pessoas morreram após um caminhão atropelar uma multidão reunida para celebrar a Queda da Bastilha, festa nacional da França, na cidade de Nice, na noite de quinta-feira, 14 de julho. Veja o que se sabe até agora a respeito do ataque:
Como aconteceu o atentado?
Um caminhão branco de grande porte atropelou a multidão por volta das 23h locais (18h de Brasília) desta quinta, quando centenas de pessoas se reuniam no Passeio dos Ingleses, avenida beira-mar de Nice, para assistir à queima de fogos por ocasião da festa nacional. O caminhão avançou sobre a multidão por cerca de dois quilômetros, segundo o presidente do Conselho da região, Christian Estrosi. Testemunhas que presenciaram o ataque afirmam que o motorista também atirou na população enquanto dirigia. Além disso, também há relatos de que o caminhão andava em zigue-zague.
Houve reféns?
O porta-voz do ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet, negou informações de que pessoas teriam sido feitas reféns. Também foram desmentidos atentados em outras partes da França.

O que o caminhão levava? Quem era o motorista?

Segundo Estrosi, o caminhão estava carregado com "armas pesadas" e granadas. Ainda não há a confirmação sobre o motorista. O governo apenas informou que o agressor foi morto e que no caminhão foi encontrada a identidade de um franco-tunisiano, de 31 anos, residente em Nice.
Foi um ataque de extremistas?
A autoria do ataque não foi assumida por nenhum grupo até agora. Autoridades, no entanto, informaram que as investigações serão conduzidas por uma seção antiterrorista. "As investigações estão em andamento para estabelecer se um indivíduo agiu sozinho ou se ele teve cúmplices que podem ter fugido", explicou Brandet.
O ataque aconteceu com a França prestes a sair do estado de emergência, após os atentados de 13 de novembro, em Paris. Após os atropelamentos, no entanto, o presidente francês anunciou o prolongamento do estado de emergência para mais três meses.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Homenagem a Luiza Bairros

No fim da tarde dessa terça (12/07), amigas/os, companheiras/os de luta, colegas de trabalho e políticos se reunira em frente à estátua de Zumbi dos Palmares, no centro de Brasília, para homenagear a ex-ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros.
A celebração à memória da gaúcha, radicada em Salvador, que dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e contribuiu sobremaneira para que essa agenda ganhasse visibilidade e centralidade nas políticas nacionais, tornou-se um ato de comprometimento com a continuidade do legado deixado por Luiza no enfrentamento ao racismo e ao sexismo ainda tão presentes em nossa sociedade.
Mãe Baiana (Adna Santos), coordenadora de Comunidades de Matriz Africana de Terreiros, da Fundação Cultural Palmares, afirmou que a ex-ministra representava a força da mulher negra.
“Luiza empoderou as mulheres negras e o próprio movimento feminista. O modo como ela conduziu a gestão pública, permitiu a participação direta dos movimentos sociais. Era uma pessoa que sabia conversar, mediar e executar políticas, sempre com muita seriedade.”
Mulheres que estiveram ao lado de Luiza Bairros no início da constituição do movimento negro brasileiro, como Maria Joana, reforçaram as palavras de Mãe Baiana. Segundo ela, que hoje representa a Frente de Mulheres Negras no Distrito Federal, as mulheres negras e as militantes do movimento negro estavam “ficando um pouco órfãs”.
Maria Luiza Júnior (Luiza de Brasília, como era conhecida no Movimento Negro Unificado – MNU) destacou que sua xará foi uma das primeiras mulheres negras a pesquisar a questão racial no Brasil. “Antes, a situação histórica do negro em nosso país era estudada por homens brancos, que se colocavam como nossos porta-vozes e tentavam dizer quem éramos. Luiza foi uma das primeiras que tomou a frente e passou a falar diretamente quem nós somos.”
A amiga pessoal de Luiza Bairros salientou que há o dedo dela nessa emergência atual do orgulho negro, visto nos cabelos, nas roupas e nos turbantes hoje tão em voga. Fez questão ainda de ressaltar que sua amiga era incompreendida por alguns e tachada de antipática, o que na verdade era reflexo da “impaciência de quem quer vencer o racismo. Por isso, se tornou dura na aparência, pois estava em luta o tempo todo.”
Várias outras pessoas fizeram questão de expressar a admiração e respeito que tinham por Luiza Bairros e os momentos compartilhados ao seu lado, entre elas o deputado federal Paulão e a ex-ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Segundo ela, foi a partir dos esforços de Luiza que se pautou a questão racial no Governo Federal.
“Ela é responsável pela existência de cotas [raciais] em universidades públicas e no serviço público. Ela que trouxe a discussão sobre o genocídio da juventude negra. Luiza nunca tergiversava frente a disputas.”, afirmou Eleonora.
A ativista do movimento negro e coordenadora da ONG Criola, Jurema Werneck, por sua vez, frisou que Luiza Bairros “mostrou que podíamos ser mais do que a gente era, que o que a gente não aprendeu, tinha que dar um jeito de aprender, e que ninguém tem a licença para se encolher com a dor causada pela desigualdade e pelo preconceito.”
Em meio a tantas homenagens, a presidenta afastada, Dilma Rousseff, enviou nota em que se dizia consternada com a morte de Luiza e que sua luta foi sempre em favor das melhores causas da vida política nacional. Dilma concluiu dizendo sentir-se honrada pelos anos de convívio com Luiza Bairros.
Representantes de entidades e movimentos como a Marcha das Mulheres Negras e a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) também estiveram no ato, ao longo do qual se entoou por diversas vezes a frase: “Luiza Bairros, presente!”.

13 coisas que você nunca deve fazer em grupos de WhatsApp

O que parecia ser a solução dos problemas para quem tem uma vida agitada, longe da família e com equipes de trabalho muito grandes, os grupos de WhatsApp têm, em sua maioria, se tornado verdadeiros karmas para os usuários do aplicativo. Mensagens que não acabam mais, fotos e mais fotos que lotam os arquivos dos celulares e os áudios e vídeos mais desnecessários estão entre as principais reclamações.
Para evitar constrangimentos, brigas sérias e até mesmo aquela mágica do “silenciar grupo”, reunimos no Dia Internacional da Família 13 dicas de etiquetas indispensáveis para você ser agradável, inspirador e educado com seus conhecidos. Veja abaixo e não se esqueça da máxima de Confúcio: “não faça aos outros, o que você não quer que seja feito a você.”
1 – Você já viu anjos e cachorros fofos falando bom dia? Então, por que manda todos os dias um desses? Respeite o horário comercial, chega de mensagem motivacional às 5h da manhã.
2 – Refletir é sempre bom! Pense duas vezes antes de mandar uma mensagem no grupo. Se não interessar ou envolver, pelo menos, metade do grupo, mande no particular. Não deixe constrangido um membro ao perguntar algo específico. E se mesmo assim, alguém o fizer, não seja inconveniente de se intrometer no assunto.
3 – Corrente? Só se for de ouro! Você conhece alguém que ficou rico, morreu ou encontrou o amor da sua vida em três dias só com aquelas mensagens que viralizam pelas redes sociais? Então pronto, não precisa mandar!
4 – Só mande gravações de voz em último caso. Você gostaria de apertar o play e uma brincadeira ecoasse do seu telefone no meio do seu trabalho? Então, por que você faz isso com os outros?
5 – As orações foram criadas para serem usadas. Se você é daqueles que mandam uma palavra por mensagem, saiba que a culpa do “silenciar grupo” é toda sua, além, claro, de acabar com a bateria do celular dos outros integrantes.
6 – Exagero de emoji, sério? Quantos anos você tem?
7 – Novos aplicativos, velhos costumes: Caps Lock só é aceitável se você realmente quiser enfatizar ou gritar com alguém. Caso contrário, a caixa baixa se faz necessário e bem mais elegante.
8 – “Eu vi que você leu e não respondeu”. Esta é uma frase que não pode aparecer nunca em seu vocabulário. Você não está do outro lado do celular para saber o que está acontecendo com a pessoa. Cobrar respostas não é nada elegante.
9 – Nick estranho ou duvidoso são totalmente descartáveis. Ninguém é obrigado a descobrir quem está falando.
10 – Cada vez mais frequente nos ambientes profissionais, o Whatsapp pode ser uma arma se você não tomar cuidado com a sua foto. Aquela foto antes da balada, ou mesmo aquela depois, já na padaria às seis da manhã, podem ser ignoradas. Invista em fotos mais neutras, menos comprometedoras para a sua imagem.
11 – Todo bom grupo tem o engraçadinho dos “pornôs”. Nunca seja essa pessoa, isso não é legal e ainda constrange os outros participantes.
12 – Fotos fortes, como de acidentes e pessoas decapitadas, são de extrema deselegância. Não se esqueça de que elas são de tragédias, não há motivo para compartilhar.
13 – Nunca compartilhe mensagens religiosas, bênçãos do Papa, do preto velho e do pastor. Religião e política são temas que não devem ser discutidos e sempre serem respeitados.

As redes sociais deram voz aos imbecis': Veja as 17 frases mais marcantes de Umberto Eco, morto aos 84 anos

Discutir a comunicação, a cultura e a sociedade, aliadas às novas tecnologias, foi um dos motes favoritos do escritor e intelectual italiano , em Milão (Itália). Ele sofria de e faleceu às 22h30 (horário local), em sua casa, segundo a família confirmou ao jornal La Repubblica.
O sepultamento do corpo do escritor acontece na próxima terça-feira (23), informou o , adicionando ainda que o último livro de Eco, Pape Aleppe Satan, será lançado em maio.
Tido em seu país natal como “o homem que sabia de tudo”, dado o seu grande conhecimento, Eco apresentou muitas lições acessíveis por meio de frases marcantes.
O HuffPost Brasil compilou 17 delas não só como forma de homenagear esta figura marcante da sociedade contemporânea, mas também para demonstrar que o mundo fica mais pobre.Com o perdão do trocadilho, todos nós ‘perdemos Eco’.
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Depois de uma cerimônia em que recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na, em 2015.
“A internet não seleciona a informação. Há de tudo por lá. A Wikipédia presta um desserviço ao internauta. Outro dia publicaram fofocas a meu respeito, e tive de intervir e corrigir os erros e absurdos. A internet ainda é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade de coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, é selecionar”.
Em entrevista à, em 2011.
"Atribuem-me muitas frases célebres de outros. Ou mesmo situações erradas como a que me atribuíram há uns anos de que eu dissera que um escritor famoso tinha morrido e até o jornal The New York Times me ligou para confirmar. Mas nem sempre confirmam se é verdade, o que já não me incomoda porque acredito na fraqueza da memória das pessoas. Sabemos sempre que no dia a seguir já nada é notícia"
“O livro ainda é o meio ideal para aprender. Não precisa de eletricidade, e você pode riscar à vontade. Achávamos impossível ler textos no monitor do computador. Mas isso faz dois anos. Em minha viagem pelos Estados Unidos, precisava carregar 20 livros comigo, e meu braço não me ajudava. Por isso, resolvi comprar um iPad. Foi útil na questão do transporte dos volumes. Comecei a ler no aparelho e não achei tão mau. Aliás, achei ótimo. E passei a ler no iPad, você acredita? Pois é. Mesmo assim, acho que os tablets e e-books servem como auxiliares de leitura. São mais para entretenimento que para estudo. Gosto de riscar, anotar e interferir nas páginas de um livro. Isso ainda não é possível fazer num tablet”.
Em entrevista à, em 2011.
“O problema da internet é que produz muito ruído, pois há muita gente a falar ao mesmo tempo. Faz-me lembrar quando na ópera italiana é necessário imitar o ruído da multidão e o que todos pronunciam é a palavra ‘rabarbaro’. Porque imita esse som quando todos repetem ‘rabarbaro rabarbaro rabarbaro’, e o ruído crescente da informação faz correr o risco de se fazer ‘rabarbaro’ sobre os acontecimentos no mundo.”
Em entrevista ao, de Portugal, em 2015.
“Eu pessoalmente gosto de livros fáceis que me fazem dormir imediatamente”.
Em entrevista à , em 1995.
“Creio que o que nos tornamos depende do que nossos pais nos ensinam em momentos estranhos, quando eles não estão tentando nos ensinar. Nós somos formados por pequenos pedaços de sabedoria”.
Trecho do livro(1988).
“Populismo midiático significa apelar diretamente à população por meio da mídia. Um político que domina bem o uso da mídia pode moldar os temas políticos fora do parlamento e até eliminar a mediação do parlamento”.
Em entrevista ao jornal americano, em 2007.
“Sou firmemente da opinião que o Macintosh (denominação dos computadores Mac da Apple até 1997) é católico e o DOS (sistema operacional usado em computadores pessoais nos anos 1980 e 1990) é protestante. De fato, o Macintosh é contra-reformista e foi influenciado pelo ‘ratio studiorum’ (o plano de padronização da educação) dos jesuítas. Ele é caloroso, amigável, conciliador, diz ao fiel como ele deve proceder, passo a passo, para alcançar, se não o Reino dos Céus, o momento em que o documento é impresso. Ele é catequista: lida-se com a essência da revelação por meio de fórmulas simples e ícones esplêndidos. Todos têm direito à salvação.”
Em de 1994.
“Essa é minha maneira de contribuir para esclarecer algumas coisas. O intelectual não pode fazer nada, não pode fazer a revolução. As revoluções feitas por intelectuais são sempre muito perigosas”.
Em entrevista à Agência EFE, em 2015.
“A aprendizagem não consiste apenas em saber o que devemos ou podemos fazer, mas também saber o que poderíamos fazer e, talvez, não deveríamos”.
Trecho do livro O Nome da Rosa (1980).
“Na medida em que envelheci, comecei a odiar a humanidade. Portanto, se eu tivesse um poder absoluto, deixaria que ela continuasse em seu caminho de autodestruição. Ela seria destruída e eu ficaria mais feliz. Pessoas como eu são intelectuais: nós fazemos o nosso trabalho, escrevemos artigos, temos maneiras de protestar, mas não podemos mudar o mundo. Tudo o que podemos fazer é apoiar a política de empatia”.
Em coluna ao portal UOL, em 2016.
“Assim eu redescobri o que os escritores sempre souberam (e disseram-nos uma e outra vez): livros sempre falam de outros livros, e cada história conta uma história que já foi contada”.
Umberto Eco.
“Eu passei a acreditar que o mundo inteiro é um enigma. Um enigma inofensivo que é feito por nossa própria tentativa de interpretá-lo, como se houvesse nele uma verdade subjacente”.
Umberto Eco.
“Todos os poetas escrevem poesia ruim. Poetas ruins as publicam, poetas bons as queimam”.
Umberto Eco.
"Nós temos um limite, muito desencorajador e humilhante: a morte. É por isso que nós gostamos de todas as coisas que nos parecem ilimitadas e, portanto, sem fim. É uma forma de fugir dos pensamentos sobre a morte. Nós gostamos de listas porque não queremos morrer".
Entrevista à revista alemã Der Spiegel, em 2009.
“Quando os homens pararem de acreditar em Deus, isso não significará que eles não acreditam em nada, mas que eles acreditam em tudo”.
Umberto Eco.
Quem foi Umberto Eco
Pilar internacional de toda uma disciplina, a Semiologia, que marcou os estudos de Comunicação no mundo, Eco também deixa um imenso e singular legado sobre estudos de estética. Eco foi antes de mais nada um intelectual brilhante e reconhecido por sua obra sobre a estética medieval e sobre a filosofia da arte. Nascido em Alexandria, nas imediações de Turin, em 1932, diplomou-se em Filosofia em 1954 na Universidade de Turin. Sua formação diz muito: discípulo do grande filósofo antifascista Luigi Pareyson, defendeu uma tese de fim de estudos sobre Thomas de Aquino, que seria publicado dois anos mais tarde sobre o nomeO Problema Estético em Tomas de Aquino.
Em pouco tempo, seu brilhantismo o tornaria reconhecido em todo o mundo. Depois de publicar O Desenvolvimento da Estética Medieval, em 1959, Eco mudou os rumos da crítica da arte no Século 20 com dois textos fundamentais: Obra Aberta, de 1962, e Apocalípticos e Integrados, de 1964.
Esses livros, somados a A Definição da Arte e a A Estrutura Ausente, são referências na compreensão da história da estética, sobretudo no que diz respeito às relações entre a filosofia da arte, a linguística e a comunicação de massa na segunda metade do século passado. Para Eco, a estética não pode ser dissociada em diferentes ramos - não há uma "estética da pintura", ou uma "estética do cinema".
Em Obra Aberta, o autor ajudou a romper com a ideia de que um objeto artístico é algo acabado, com uma interpretação única e fechada ditada pelo artista. Essa crítica, de "um novo modo de entender a relação com a obra e sua fruição por parte do público", seria compartilhada então por nomes como o poeta concretista Haroldo de Campos.
Ao longo dos anos 1960, Eco se transformaria em uma referência mundial na Teoria da Comunicação ao se integrar à chamada Escola Sociológica Europeia, da qual faziam parte nomes como Edgar Morin, Jean Baudrillard ou Roland Barthes. Esse grupo foi marcado por uma visão menos negativa sobre os meios de comunicação de massa, dissociando-se das críticas funcionalistas e da Escola de Frankfurt.
Tido como uma autoridade nos meios acadêmicos, Eco se transformaria, ele próprio, em um exemplo de fenômeno na cultura de massa com a publicação de um best seller mundial. Em O Nome da Rosa, de 1980, fez convergir em uma história de ficção várias de suas áreas de interesse: a história, a filosofia, a estética medieval e a semiótica. Sucesso extraordinário de público e crítica, com mais de 17 milhões de livros vendidos, o thriller policial medieval venceu, entre outros, o Prêmio Médicis de Melhor Romance estrangeiro em 1982. Em 1986, seu livro foi adaptado para o cinema por Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery eChristian Slater.
O toque de ironia: sua carreira tardia de escritor de sucesso só teve início graças à encomenda feita por uma editora que desejava lançar livros policiais curtos e contemporâneos escritos por "não-romancistas". Ao entregar o livro, Eco apresentou um romance de suspense de mais de 500 páginas ambientado na Idade Média.
A carreira de ficcionista continuou em 1988 com O Pêndulo de Foucault e a seguir em 1994, com A Ilha do Dia Anterior, romances cuja publicação foi esperada em todo o mundo. Em 2015, em seu último romance, Número Zero, que se passa em 1992, Eco revê a história de seu país a partir do fim da 2ª Guerra Mundial, destilando sua fina ironia sobre temas como a máfia, a corrupção e, claro, o jornalismo contemporâneo, alvo de crítica mordaz.
Cínico, seu personagem afirma no curso de uma reunião de redação: "Seria conveniente, para o prazer de nosso editor, que nós encontrássemos um meio de lançar sombras de suspeitas sobre esse juiz intrometido. Saiba que hoje, para responder a uma acusação, não é necessário provar o contrário, basta deslegitimar o acusador".
Mesmo crítico, Eco jamais abandonou sua paixão pela informação, pelo jornalismo e pela comunicação - ele havia começado, em 1955, como assistente em programas culturais da rede de televisão RAI. Ao longo de sua vida, foi articulista assíduo e leitor inveterado da imprensa italiana e internacional. Eco se dizia fiel à ideia de Hegel de que jornais são "a reza cotidiana do homem moderno".
Até por admirá-la, o autor lamentava a recente pulverização da informação nas novas tecnologias e, sobretudo, a superficialidade de alguns veículos de mídia. "A imprensa exigente deve aprofundar a atualidade, abrir espaço às ideias", pregou em entrevista ao jornal Le Monde em maio passado, mostrando absoluta clareza de raciocínio.